A porta para o jardim dos vaga-lumes

Resumo do projeto:

Esta é uma máscara feita seguindo a tradição popular de confecção de máscaras de Santa Cruz, bairro do extremo subúrbio carioca. Santa Cruz foi local de destaque na produção de máscaras carnavalescas feitas de papel machê durante o séc. XX, que eram confeccionadas nas numerosas fábricas artesanais locais. Um dos produtores remanescentes dessas fábricas, Elias Rodrigues, de 85 anos, ainda mantém uma produção na garagem da sua casa, no Morro do Chá, sub-bairro de Santa Cruz. Essa máscara foi retirada de uma das matrizes de cimento de Elias, que guarda formas que foram utilizadas em uma antiga fábrica da década de 1950. A produção dessa máscara já é a reafirmação do vaga-lume foragido dos refletores. Vaga-lume que é o próprio Elias com suas tradições de pirilampo. Pensando em reforçar este conceito, adicionamos elementos relativos a identidade local como o brasão do bairro, e a imagem de Iemanjá encontrada em forma de estátua na praia(Sepetiba) mais próxima de Sta Cruz.