liberdade

A ideia de fazer esse filme experimental de arte, em homenagem a Zuzu Angel, abordando os temas de dor e feminismo, veio como impulso através de sentimentos de dor, angústia e desconforto, que me atravessam sempre que escuto a história de Zuzu e de seu filho Stuart. E também, a história de milhares de mulheres, mães, professoras e estudantes, que viveram abusos e violência sob tortura e perseguição na ditadura de 64. Trazendo dentro da temática de feminismo uma analogia aos dias atuais a crimes de violência contra mulher e feminicídio. As performances remetem a uma experiência de cura individual e coletiva no contexto da dor, em que todos nós que habitamos um corpo, “feminino” ou “masculino”, passamos em variados graus de intensidade devido à construção social patriarcal de violência e dominação enraizada nas estruturas da nossa sociedade.